sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Novos videos de Aliend: Colonial Marine



Fonte: GameTrailers

Activision anuncia 'Bakugan: Rise of the Resistance' para Nintendo DS





Mais imagens aqui.

Fonte: GoNintendo

Novo video de One Piece: Gigant Battle 2



Fonte: Nintendo Everything

Novas imagens de Tekken 3D: Prime Edition

















Fonte: Wii-Brasil

domingo, 7 de agosto de 2011

Aniversário de 25 anos de Metroid - Uma introdução à série

Faaaaala galera! Tudo beleza? =D

Estou atrasado em um dia, mas o que importa é que não podemos deixar passar batida uma data tão especial para uma série tão aclamada e tão querida, por tantos fãs não só da Nintendo, mas de games em geral, não é?

Estamos falando de Metroid, a famosa franquia da Nintendo que está junto de Mario e The Legend of Zelda como os três maiores “pilares” da empresa. Metroid completou 25 anos ontem, dia 6 de agosto. O primeiro game da série foi lançado neste dia no ano de 1986, para NES, e revolucionou para sempre o mundo dos games com suas características únicas, as quais vou falar um pouco mais em seguida.

Assim como Mario é bem diferente de Zelda, Metroid não é exceção. Os games protagonizados pela bela caçadora de recompensas chamada Samus Aran (a primeira protagonista mulher da história dos videogames, a qual inspirou muitas outras ao longo dos anos!) focam em elementos de ação e plataforma. Mas, dizendo apenas isso, você deve estar se perguntando: “Mas ué, Mario não é praticamente assim também? Mas você não disse que eles eram diferentes?” Pois é, por isso citarei as diferenças agora. Metroid, além de possuir uma ambientação mais isolada e mais “dark”, é uma série que foca na exploração e no chamado “backtracking”, que é o ato de voltar a áreas que já foram exploradas, seja apenas voltando por caminhos já feitos ou até ir mais uma vez em uma sala para encontrar uma situação ou inimigos diferentes na mesma. Foi Metroid que “fixou” esses elementos na indústria dos games, além da famosa busca pelos diferentes Power-Ups que Samus poderia usar contra seus inimigos e a progressão não-linear que o game apresentava, esses fatores foram e são muito usados como exemplo e base em vários games lançados ao longo dos anos para variados consoles, sejam eles de plataforma (como a série) ou não.


Side-scroller, shooter, platformer, cheio de ação, isolamento e exploração: nasce um clássico

Agora, vamos falar um pouco sobre a história da série. Samus Aran, como citei, é uma caçadora de recompensas que foi criada por uma raça alienígena de pássaros de vasta inteligência e sabedoria chamada Chozo, pois, quando ela era menor, seu planeta natal (que era na verdade uma colônia de humanos) foi saqueado e atacado pelos Space Pirates (piratas espaciais), uma raça alienígena muito temida e conhecida por seus roubos e saques feitos galaxia a fora, sempre buscando uma forma alternativa de grande energia para que eles pudessem se tornar a raça dominante de toda a galáxia.

Nesse ataque, os pais de Samus foram mortos, e neste momento os Chozo estavam visitando a colônia para fazer alguns acordos com os humanos de lá. No momento do ataque, os Chozo estavam em uma outra parte do planeta, que não a que foi saqueada e atacada. Quando voltaram à parte central da colônia, viram tudo destruído e centenas de pessoas mortas por todas as partes. Porém, apenas uma pequena e frágil menina havia sobrevivido, e essa era Samus. Com isso, os Chozo a levaram para seu planeta natal, Zebes, para criá-la. Infundiram seu DNA no de Samus para que ela pudesse sobreviver às condições climáticas do planeta, as quais um humano normal não conseguiria sobreviver. Através dessa infusão, Samus ganhou habilidades sobre-humanas, podendo correr muito rapidamente, saltar a distâncias e alturas incríveis, e até se contorcer no formato de uma bola (o que ela faz em um dos seus mais famosos Power-Ups, a Morph Ball). Com o tempo, os Chozo, que tinham muitas capacidades intelectuais, tendo assim tecnologias altamente avançadas em seu planeta e em suas bases no universo a fora, criou uma armadura para Samus, a Power Suit, para que ela pudesse proteger a galáxia de seus variados males. E assim começa a história da série, dando início às variadas situações e diferentes batalhas que Samus veio a enfrentar em seus mais de 10 games.


Samus em sua Power Suit como aparece em Metroid: Other M

Mas aí você me pergunta: “E o nome do jogo, Metroid, o que é isso e o que isso tem a ver com todo o resto?” Bom, uma coisa eu posso dizer: Metroids são os bichinhos verdes e com presas brancas que existem em cada game da série. Quer saber mais sobre eles e qual é a grande influência que eles têm na história? Ora essa, vá jogar esses excelentes games se ainda não o fez, poxa! heheh

Espero que tenham gostado da minha introdução à série para aqueles que ainda não a experimentaram, ou ainda aqueles quem gosta da série, já jogaram vários games, mas até agora não sabia um pouco (ou nada) sobre a história dos mesmos. Que nesse mês que marca os 25 anos de Metroid, vocês criem vergonha na cara (aeuheahueahu) e vão logo jogar essa série magnífica que marcou para sempre a história dos videogames pela sua excepcional qualidade de level design, gráficos, música e elementos de ação e exploração.

Abaixo deixo pra vocês a cronologia da série em relação à história juntamente com um breve resumo dos acontecimentos de cada um, para aqueles que desejam acompanhar os games nessa ordem. Muito obrigado a todos que leram, vida longa a Metroid, e SEE YOU NEXT MISSION!

Metroid (NES) – Samus volta ao planeta Zebes, que agora é uma base dos próprios Space Pirates, para destruir Mother Brain e acabar com a ameaça que os Metroid podem trazer à galáxia.

[Vale muito lembrar que o primeiro game da série teve um remake para GBA, chamado Metroid: Zero Mission. É um remake muito bem feito que é bem mais fácil para iniciantes e amantes de sua própria paciência, pois o primeiro Metroid para NES é beeeem dificil. heheh]

Metroid Prime (GC) – Samus, depois de atacar uma nave dos Space Pirates, cai em um planeta que também era uma base dos Chozo, onde deve explorá-lo e investigar a existência de uma nova substância usada como fonte de energia pelos Space Pirates, o Phazon. É interessante notar que Prime inicia uma trilogia de games da série em primeira pessoa, que conseguiu mesmo com a troca de perspectiva manter os elementos de exploração e até de plataforma que são marca registrada da série

[OBS: Metroid Prime Pinball, pro DS, conta a história do Prime 1 em formato pinball.]


Metroid Prime Hunters (DS) – Samus recebe um sinal vindo do outro lado da galáxia, e vai investigá-lo, porém, quando chega ao lugar de onde veio o sinal, descobre que ela não foi a única a recebê-lo. Hunters tem uma história bem dispensável e é até considerado por alguns como um spin-off, porém se encaixa aqui na ordem cronológica.


Metroid Prime 2: Echoes (GC) – Alguns meses após os eventos de Prime, Samus é enviada ao planeta Aether para investigar o porquê de uma tropa de soldados da Federação Galáctica (como se fosse a polícia da galáxia, é esse o “orgão” galáctico que convoca Samus para sua primeira missão em Zebes e para suas futuras missões) ir lá e não ter voltado.


Metroid Prime 3: Corruption (Wii) – A fonte de todo o Phazon da galáxia é descoberta, e cabe a Samus e alguns outros caçadores a investiga-lá e lutar contra o mal uso da fonte de energia feito pelos Space Pirates.


[Metroid Prime Trilogy, para Wii, é a compilação de Metroid Prime 1, 2 e 3 com alguns extras, incluindo concept arts, galeria de dioramas, OST da trilogia, alguns livretos com artes e história, e mais]


Metroid II: The Return of Samus (GB) – A federação galáctica conclui que os Metroids são uma enorme ameaça ao universo, por isso envia Samus ao planeta SR388, onde as criaturas habitam, para exterminar todos eles.


Super Metroid (SNES) – Samus volta do planeta SR388 com apenas um espécime de Metroid, o único restante na galáxia, e o deixa em uma estação espacial para pesquisas dos cientistas de lá. Ridley, o lider dos Space Pirates que tinha sido morto no primeiro Metroid, reaparece renascido e rouba o espécime e o leva para Zebes, que teve a parte que foi destruída por Samus no primeiro game reconstruída e toda sua estrutura de segurança refeita. Samus volta mais uma vez ao planeta que um dia foi sua casa para “resgatar” o Metroid roubado por Ridley.


Metroid: Other M (Wii) – Logo após Super Metroid, Samus recebe um sinal enviado por alguém dentro de uma nave-colônia aparentemente abandonada, e a mesma vai investigar o motivo do envio deste sinal.


Metroid Fusion (GBA) – A última aventura de Samus até agora, Metroid Fusion conta o fato que ocorreu quando Samus foi contratada pela Federação para escoltar alguns soldados até o planeta SR388, para ver se lá estava tudo em ordem desde que Samus destruiu todos os Metroids. Lá, Samus é atacada e infectada por um parasita até então desconhecido, denominado X.

E aqui está um vídeo de retrospectiva lançado pela própria Nintendo pouco antes do lançamento de Other M, que eu mesmo traduzi, e o meu amigo Amakura Kyon legendou e fez o timing. Narrado pela dubladora da Samus em Other M, Jessica Martin.





E é isso, aí, pessoal! Realmente espero que tenham gostado, e que esse seja meu primeiro post de muitos aqui no blog! É nóis! =D